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Ordem judicial proíbe acampamentos no prédio da LSE após protesto pró-Palestina

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A London College of Economics recebeu uma ordem judicial que proíbe indefinidamente acampamentos num dos seus edifícios, depois de estudantes terem dormido no seu átrio durante mais de um mês em apoio à Palestina.

Vários estudantes montaram acampamento no átrio do andar térreo do Edifício Marshall, no centro de Londres, em 14 de maio, prometendo permanecer lá até que a LSE atendesse às suas exigências.

A LSE iniciou uma ação authorized em junho. Um juiz concedeu uma ordem de posse provisória em 14 de junho, o que significa que o acampamento teve que ser dissolvido em 24 horas. Os estudantes removeram o acampamento em 17 de junho, minutos antes do prazo closing.

Numa breve audiência no tribunal do condado do centro de Londres, na sexta-feira, o juiz distrital Morayo Fagborun-Bennett concedeu uma ordem de posse, o que significa que nenhum acampamento pode ser montado no mesmo native indefinidamente.

Olivia Davies, da LSE, disse que “não houve violação da ordem provisória” por parte dos réus desde que a ordem de posse provisória foi concedida.

Daniel Grütters, representando três estudantes, disse: “Aqueles que me instruíram se opuseram apenas à elaboração da ordem de posse provisória. Já que isso foi feito, indicamos que não defenderíamos a ordem de posse. Estamos de acordo que a ordem de posse pode ser feita.”

Ao closing da audiência, o juiz perguntou se algum aluno havia enfrentado ação disciplinar por causa do acampamento. A Sra. Davies respondeu: “Não em relação ao acampamento, não”.

O juiz respondeu: “É bom saber.”

O grupo montou o acampamento após a divulgação do relatório Property in Apartheid pelo sindicato estudantil da LSE, Sociedade Palestina.

O relatório afirma que a LSE investiu 89 milhões de libras em 137 empresas envolvidas no conflito em Gaza, nos combustíveis fósseis, na indústria de armamento ou na produção de armas nucleares.

Dezenas de estudantes dormiram no Edifício Marshall por mais de um mês e disseram que permaneceriam lá até que a LSE tomasse várias medidas, incluindo o desinvestimento e a democratização do processo de tomada de decisões financeiras.

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