Início Mundo O Pateta do Kremlin não consegue acreditar como é “livre” respirar na...

O Pateta do Kremlin não consegue acreditar como é “livre” respirar na Coreia do Norte

25
0

A Coreia do Norte é um paraíso que até agora supera o resto do mundo em “liberdade” que até o ar parece diferente, de acordo com um dos propagandistas mais dedicados do Kremlin.

Pavel Zarubin, repórter do Kremlin que acompanhou Vladimir Putin na primeira visita do líder russo a Pyongyang em mais de duas décadas, mal consegue conter a sua excitação num vídeo que é difícil de acreditar que não seja uma paródia.

“Não conheço nenhum outro país onde as pessoas possam respirar tão livremente”, declara Zarubin, enquanto multidões de norte-coreanos executam uma dança coreografada ao fundo, parte da grandiosa cerimónia organizada para dar as boas-vindas a Putin.

A Rússia tem procurado transformar a reputação de Pyongyang a nível interno, à medida que Putin recorre cada vez mais ao ditador norte-coreano Kim Jong Un em busca de ajuda para sustentar a sua guerra contra a Ucrânia e Moscovo se tornou em grande parte um pária no cenário mundial. Os meios de comunicação controlados pelo Kremlin passaram meses, se não anos, a promover a narrativa de que a Coreia do Norte não é um deserto repressivo, assolado pela pobreza e repleto de violações dos direitos humanos – mas uma nação maravilhosamente progressista que tem sido injustamente perseguida pelos podres e malignos Oeste.

Num vídeo anterior partilhado no Telegram, Zarubin também exaltou a adoração que alegou que os norte-coreanos comuns têm pelo presidente russo. Filmando ruas repletas de norte-coreanos acenando roboticamente para a carreata de Putin enquanto ela passava, Zarubin pareceu se transformar brevemente em um garoto de teatro superexcitado ao afirmar que “aparentemente todos os residentes de Pyongyang se reuniram aqui hoje!” (Ele aparentemente não questionou se a participação dos cidadãos period voluntária, apesar do historial de Pyongyang em obrigar os cidadãos a participar em tais eventos.)

Putin, por seu lado, saudou um acordo de defesa mútua “inovador” assinado por Moscovo e Pyongyang e prometeu que as duas potências nucleares reagiriam contra a “chantagem” – isto é, sanções – que lhes foram impostas pelo Ocidente.

Ao embarcar no avião para partir na quarta-feira, o presidente russo deu um abraço forte em Kim, prometeu manter contato e acenou adeus através de uma janela dentro do avião, deixando para trás aquele doce e “livre” ar norte-coreano.

Fonte